SERRA DA CANASTRA
SACRAMENTO • MG
BRASIL

NOSSOS TERROIRS

A combinação perfeita

Nascida na Serra da Canastra, a Sacramentos Vinifer busca, por todo o Brasil, suas melhores vocações. E foi assim que no ano de 2.022 firmou parcerias com viticultores da Serra Gaúcha e Catarinense para o cultivo de uvas para espumantes.

 

 

 

 

 

 

SERRA DA CANASTRA
CLIMA

A Serra da Canastra está localizada no estado de Minas Gerais, na região Sudeste do Brasil, e é caracterizada por um clima tropical de altitude, com verões quentes e úmidos e invernos frios e secos. Essa variação de temperatura é ideal para o cultivo das uvas, permitindo uma maturação lenta e equilibrada. Além disso, a realização da dupla poda permite uma otimização destas condições, proporcionando uvas de altíssima sanidade e qualidade e, por consequência, vinhos com aroma e sabor intensos e complexos.

A TÉCNICA DA DUPLA PODA

A dupla poda altera o ciclo natural da planta, desviando o período de maturação da uva para o inverno. As fases de crescimento, maturação e colheita, que normalmente ocorreriam no período das chuvas, na primavera e no verão (de agosto a março), passam a acontecer no período de seca, no outono e no inverno (de abril a julho e às vezes até agosto) a dormência dos vinhedos acontece no verão. O despertar da planta ocorre por meio do uso do fitormônio Dormex (cianamida hidrogenada), um estimulante cujo objetivo é uniformizar a brotação das gemas, aplicado logo após a poda (tanto de formação quanto de produção). 

A técnica foi aprimorada pelo Núcleo Tecnológico Uva e Vinho da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) sob o comando do pesquisador Murillo Albuquerque Regina, que é também consultor do projeto.

Solo e Água

O pioneirismo na exploração da viticultura na Serra da Canastra nos levou a um estudo prévio aprofundado sobre o perfil de solos e qualidade da água da região e também uma atenção a mais na preservação dos mesmos, de modo a tornar essa história – ainda em suas primeiras páginas – em uma exploração leal e disponível para muitas gerações.

Ecossistema

O equilíbrio e a compreensão de nosso lugar é essencial para que se preserve o ecossistema da região. Nossos cuidados e pesquisas são parte da rotina da produção e, a cada novo passo, compartilhamos os resultados com os produtores que agora se instalam na Serra da Canastra. Juntos sabemos que a exploração consciente e limpa da região ampliará suas possibilidades sem prejudicar sua existência natural.

INTEGRAÇÃO SOCIAL

Uma nova região de exploração exige estudos constantes e capacitação de mão de obra. Nosso projeto não se trata apenas do desenvolvimento de viticultura, mas também do desenvolvimento de uma comunidade agora engajada com o mundo dos vinhos. Não nascemos viticultores, mas nos aliamos à comunidade da Serra da Canastra para, juntos, desenvolvermos essa nova possibilidade e um novo futuro para a região. 

SOLO

O solo da Serra da Canastra também é um fator importante para a produção de vinhos de qualidade. É composto por uma mistura de areia, argila e rochas, o que garante boa drenagem e umidade adequada para as videiras. Além disso, a topografia da região cria uma variedade de microclimas, que proporcionam condições ideais para diferentes tipos de uvas.

FLORA

Outro fator importante para a produção de vinhos de qualidade na Serra da Canastra é a flora da região. A vegetação nativa, composta por uma grande variedade de árvores e plantas, ajuda a manter o equilíbrio do ecossistema e a proteger as videiras de doenças e pragas.

SERRA GAÚCHA

Com a maior concentração de hectares de vinhedos e a maior produção de vinho do Brasil, a Serra Gaúcha sofre com as intempéries causadas pelo excesso de chuvas no período de maturação de uvas com ciclos mais tardios. Não é um problema, no entanto, para uvas destinadas à produção dos espumantes. Essa questão, aliada à área montanhosa de cultivo que proporciona ótimas amplitudes térmicas, são fatores que explicam a vocação da região para a produção de espumantes.

SERRA CATARINENSE

Sob solo predominantemente basáltico e à grandes altitudes (900 a 1.400 metros), a região vem se mostrando perfeita para castas de clima frio de origem francesa e italiana. Em razão de suas temperaturas médias mais baixas,  o ciclo de  produção é bem longo e permite lento amadurecimento das uvas e uma colheita mais tardia, com alta complexidade aromática.